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Essencial em terra para eficiência no ar

Por Thiago Magalhães Silva Presidente do Sindag

Para o setor aeroagrícola, os técnicos agrícolas são peças fundamentais nas operações. Previstos nas normativas do setor como presença obrigatória em todas as missões realizadas em campo, esses profissionais compõem a linha de frente da segurança e eficiência da aviação nas lavouras. Desde o trabalho de preparação dos produtos, coordenando tudo de acordo com o receituário agronômico, até a regulagem dos equipamentos de pulverização. Também são os técnicos que monitoram os parâmetros climáticos em cada operação aeroagrícola – podendo interromper os trabalhos em caso de risco à segurança ambiental ou de perda de qualidade na aplicação.

 

Vale lembrar que, para atuar nas operações aéreas, o técnico passa ainda por um Curso de Executor em Aviação Agrícola (CEAA), homologado pelo Ministério da Agricultura. Ali, ele alinha e complementa todo o conhecimento da escola técnica com as peculiaridades e rotinas das aeronaves em campo.  Assim, esses profissionais passam a integrar um time altamente qualificado, que inclui o engenheiro agrônomo e ainda o piloto especialmente formado para voos em lavouras.

 

Tudo isso para atuar junto à única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação específica no Brasil, além de uma da mais tecnificadas e proativas em melhorias contínuas. O que, no final das contas, também se torna essencial na construção e manutenção de boa reputação para o agro junto a uma sociedade cada vez mais exigente de boas práticas. Não só operacionalmente eficientes, mas socioambientalmente responsáveis. Ou seja: sem o técnico agrícola, o avião não voa com eficiência na lavoura.

 

Thiago Magalhães Silva

Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag)